Depois da ansiedade para descobrir a gestação, descobrir o sexo do bebê é uma das maiores vontades da maioria dos pais. O exame de sexagem fetal tem o objetivo fazer a identificação do sexo do bebê e pode ser feito a partir da 8ª semana de gravidez, porém quanto mais semanas maior a certeza do resultado.

Esse exame é feito através da análise do sangue materno, em que é feita a pesquisa por fragmentos do cromossomo Y, que está presente no sexo masculino.

Para realização do exame não é necessário jejum, a sugestão é, inclusive, que a gestante esteja alimentada e hidratada para evitar passar mal durante a coleta. Uma outra informação importante é: não precisa de recomendação médica para fazê-lo. O exame é eficaz, mas é muito importante que o sexo do bebê seja confirmado pelo ultrassom, a partir da 13ª semana de gravidez.

A sexagem fetal não diagnostica doenças genéticas, para esse tipo de diagnóstico consulte seu médico sobre os próximos procedimentos que devem ser feitos.

Uma curiosidade: como funciona a sexagem fetal em gêmeos?

Se a gestação for gemelar bivitelina ( quando há a formação de duas placentas)  o resultado pode ser parcial, ou seja, nem sempre dá para saber o sexo de ambos os bebês.

Se o exame mostrar a presença do cromossomo Y, significa que pelo menos um dos bebês é do sexo masculino. Se não mostrar o cromossomo Y, significa que ambos os bebês são do sexo feminino.

Quando a gestação é univitelina, onde os bebês dividem a mesma placenta, o resultado significa que é o mesmo sexo para ambos os fetos.

Fique atenta a fatores que podem interferir no resultado da sexagem fetal:

• Quantidade insuficiente de DNA fetal circulante no momento em que foi feita a coleta, podendo resultar um falso-feminino, pela não identificação de fragmentos do cromossomo Y.
• Transfusão de sangue ou transplante de órgãos recente, com doador do gênero masculino, também pode influenciar o resultado, podendo ser indicado no exame que o bebê é menino.