Você sabe o que é hemofilia?
16/05/2022 às 14h38
16/05/2022 às 14h38
Quando levamos corte em alguma parte do corpo e começa a sangrar, as proteínas chamadas fatores de coagulação entram em ação para estancar o sangramento, para quem tem hemofilia há um distúrbio nesse “estancamento”, que é a coagulação desse sangue. Quem tem hemofilia, que é uma doença genético-hereditária, não possui essas proteínas e por isso acabam sangrando mais do que o normal.
A coagulação do sangue tem uma ordem determinada. Os fatores de coagulação possuem uma sequência na formação do coágulo e da interrupção do sangramento. Se a pessoa tem hemofilia, algum desses fatores acaba não funcionando e o sangramento não para.
A doença pode ser dividida em dois tipos, sendo eles: A e B. A hemofilia A ocorre por deficiência do fator VIII de coagulação do sangue e a hemofilia B, por deficiência do fator IX. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras. O filho do sexo masculino é que pode manifestar a enfermidade.
Classificação de hemofilia (de acordo com o fator deficitário):
• Grave (fator menor do que 1%),
• Moderada (de 1% a 5%) e
• Leve, acima de 5% (neste caso, às vezes, a enfermidade passa despercebida até a idade adulta).
Quais os sintomas que fazem descobrir a hemofilia?
Os episódios de hemorragias intramusculares e intra-articulares, que desgastam primeiro as cartilagens e depois provocam lesões ósseas, podem acontecer no primeiro ano de vida. A frequência aumenta quando a criança começa a cair e andar.
Os principais sintomas da doença são dor forte, aumento da temperatura e dificuldade de movimento. As articulações que mais ficam comprometidas são joelho, tornozelo e cotovelo. Em quadros leves, o sangramento ocorre em situações específicas como cirurgias, extração de dentes e traumas. Nos quadros graves e moderados, os sangramentos repetem-se espontaneamente.
O Tratamento
O tratamento para essa doença evoluiu muito. Hoje é possível fazer uma reposição intra venoso (pela veia) do fator deficiente, sendo ela a molécula do fator VIII para hemofilia A, e com hemofilia B, a molécula do fator IX.
Porém para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.